Dança

Tipos de Dança

Baião

Dança e canto típico do Nordeste, inicialmente era o nome de um tipo de festa, em que havia muita dança e melodias tocadas em violas. A dança ocorre em pares (homem e mulher), com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados).

Balé Clássico

Como outras formas de dança, o balé pode ter um enredo, expressar os sentimentos ou só refletir a música; entretanto, neste tipo de dança é muito exigida a técnica e a perícia do bailarino.
A técnica do balé é chamada clássica, porque salienta essa pureza e harmonia de expressão. Como a técnica do balé foi criada na França, até hoje são usadas em todo o mundo palavras francesas para designar passos e posições.

Diferentes tipos de balé foram criados em vários países: o estilo americano exige rapidez e energia; o balé britânico é mais apurado; o russo é vigoroso e brilhante; o francês é bonito e decorativo; o dinamarquês, vivo e alegre. Os bailarinos viajam por todo o mundo e adotam traços de estilos estrangeiros; por essa razão, o balé vem sendo sempre ampliado e enriquecido.

Bugio

O bugio é essencialmente brasileiro. Nasceu no Rio Grande do Sul, nos braços do gaiteiro Wenceslau da Silva Gomes, conhecido como Neneca Gomes, nas serras do Mato Grande, distrito de São Francisco de Assis, em 1928. Neneca com uma gaita de botão começou a imitar o som emitido por um macaco, conhecido como bugio. Nasceu o ronco do bugio.

O tema desenvolveu-se mais em função da dança, tendo por inspiração o caminhar do bugio. Foi considerada como dança de pessoas de baixo nível. Hoje, seccionadas os aspectos sensuais, é muito executada nos bailes tradicionalistas. Assista esta apresentação para conhecer a dança:

O bugio foi incorporado ao repertório musical do Rio Grande do Sul e teve inúmeras gravações. Quanto aos seus passos, sua movimentação é idêntica a da vaneira. A diferença está na passagem do segundo para o terceiro movimento do passo, quando os dançarinos dão um pulinho e tiram os dois pés do chão.

Cantigas de Roda

As cantigas de roda representam para a criança a confiança e a certeza de que necessita para investir na conquista de si mesma e do mundo. O brincar de roda é uma atividade em que a criança desenvolve a criatividade e na qual resgatamos o folclore infantil brasileiro, uma vez que cada cantiga é aprendida e passada, ou melhor dizendo, cantada, de geração em geração.

Hoje é mais difícil ver as crianças cantando e dançando cantigas de roda; com o desenvolvimento das novas tecnologias, esses costumes estão perdendo espaço para os computadores, celulares, jogos eletrônicos, entre outros.

Cateretê

Também chamado catira, o cateretê é uma dança de origem indígena e dançada em muitos estados brasileiros. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, do Paraná, de Minas Gerais, Goiás e do Mato Grosso. O instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos. Os trajes usados são as roupas comuns do dia a dia.

A dança varia em cada região do País, mas geralmente são dançadas em duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o pé ao som de palmas e violas. Também pode ser dançada só por homens. As melodias são cantadas pelos violeiros. Asssita a apresentação do grupo Cia. Orígenes:

Chula

A chula é uma dança típica do Rio Grande do Sul, dançada em desafio, praticada apenas por homens. A chula tem bastante semelhança com o lundu sapateado, encontrado em outros estados brasileiros.

Uma vara de madeira denominada lança e medindo cerca de 4 metros de comprimento é colocada no chão, com dois ou três dançarinos dispostos em suas extremidades. Ao som da gaita gaúcha, os dançarinos executam diferentes sapateados, avançando e recuando sobre a lança. Após cada sequência realizada, o outro dançarino deverá repeti-la e, em seguida, realizar uma nova sequência, geralmente mais complicada que a do seu parceiro. Assim, vencerá o dançarino que perder o ritmo, encostar na vara ou não conseguir realizar a sequência coreográfica dançada como desafio pelo dançarino anterior. Veja este espetáculo de chula:

A chula antigamente era usada durante os bailes, nos quais dois peões queriam dançar com uma mesma prenda. Então ,desafiavam-se, aquele que fizesse o passo em sapateio, sem erros, teria o direito de dançar com esta prenda pelo resto do baile. Hoje, essa dança é mostrada apenas de forma cultural durante eventos, rodeios, etc.; porém, não podendo repetir o passo, sapateado, de seu oponente.

Coco Alagoano

Dança típica de Alagoas, de origem africana, que se espalhou por todo o Nordeste recebendo nomes e formas de coreografias diferentes. A dança é cantada e acompanhada pela batida dos pés ou pela vibração do patear dos cavalos. O mestre ou o tocador de coco entoa as cantigas cujo refrão é respondido pelos cantadores.

Congada

Bailado popular que acontece em algumas regiões do Sudeste brasileiro, como nos estados do Paraná e Minas Gerais, como também no Nordeste, na Paraíba. Esta manifestação cultural tem origem no catolicismo e nas sangrentas histórias de guerra do povo africano, como a do assassinato do rei de Angola, Gola Bândi. Veja a apresentação deste bailado aqui:

a congada, dramatizam uma procissão de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levam a rainha e o rei negro até a igreja, onde serão coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, realizam danças com movimentos que simulam uma guerra.

Dança do Ventre

Acredita- se que a dança do ventre surgiu no Egito, durante a dinastia faraônica, como parte de rituais oferecidos em templos por sacerdotisas para deusas como Ísis, em agradecimento á fertilidade, tanto feminina como do rio Nilo, que graças às suas cheias o alimento era garantido pela região.

A Dança do Ventre é uma dança cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Em sua origem, a dança é relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).
A dança pode ser considerada uma arte sagrada, se retratando ao seu início ritualístico. Sua deturpação teve início com a invasão grega, onde presenciaram um dos rituais e escravizaram as sacerdotisas as obrigando a dançar para seus deleites, formando assim os conhecidos haréns.

Fandango

Dança popular gaúcha, de origem portuguesa, também conhecida no Norte e Nordeste como Marujada. No Rio Grande do Sul, dá-se o nome de fandango ao conjunto de danças realizadas em um baile gaúcho.Ao som da viola ou da sanfona, o grupo de dança mistura cantigas náuticas, de origens que retratam as conquistas marítimas e o heroísmo dos navegadores portugueses, e o sapateado. Esse bailado não possui enredo ordenado, mas a apresentação do auto, começa sempre com a chegada de uma miniatura de barco à vela puxado pela tripulação, que é formada pelos componentes do grupo de dança.

Os ritmos executados no baile devem ser originais que preservem a autenticidade do folclore
gaúcho de forte influência histórica européia e latino-americana. Quanto ao fandango antigo no Rio Grande do Sul as mais populares são: anu, balaio, queromana, tatu e tirana. No fandango atual são executados preferencialmente os seguintes ritmos do folclore vigente: marchas, vaneiras, vanerões, xotes, milongas, rancheiras, polcas, valsas, chamamés e bugios.

Frevo

Dança e música típica do carnaval de rua e salão de Recife, Pernambuco, é uma espécie de marchinha muito acelerada, de coreografia individual e andamento rápido. Seus dançarinos, chamados passistas, se vestem com fantasias coloridas e agitam pequenos guarda-chuvas com função somente estética.

Alguns pesquisadores dizem que o frevo possui elementos de várias danças como marcha, polca ou maxixe, outros pensam que ele foi influenciado pela capoeira.

Hip Hop

A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break. Os três elementos juntos compõem a cultura hip hop.O Rap – rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura.O Graffiti – que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo. O graffiti em si não há uma citação na história do hip hop onde ele começou primeiro, ou de que forma foram criadas letras e formas de se desenhar, mas há quem diga que ele foi o primeiro elemento a se formado. Naquela época gangues disputavam demarcando becos, muros e trens com seus nomes. Aos poucos a demarcação foi tomando segundo plano para uma verdadeira e nova forma de expressão artística, onde garotos com seus elementos futuristas ditavam novos estilos com o bico do ‘spray’ (nuts).Break dance – que representa a dança.Já alguns autores, trazem o Hip Hop como sendo a composição dos seguintes elementos: O BREAK: representa o corpo através da dança; O MC : a consciência, o cérebro; O DJ: a alma, essência e raiz; e o O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação…

Aprenda uns passos de hip hop assistindo este vídeo:

O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968, por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)…
O nome HIP HOP surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria) desconhecia este nome HIP HOP. O que na época foi propagado e muito na mídia, era a febre chamada BREAK DANCE. Break era a dança do momento na época, que jamais deixou de ser um elemento importantíssimo e imprescindível para o crescimento do movimento no Brasil. Sendo assim: 1984, foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil.

Jongo

O jongo, também conhecido como caxambu, tambu, tambor, é percebido como uma forma de expressão poética, musical e coreográfica, praticado por comunidades localizadas na Região Sudeste que se identificam como herdeiras dos negros escravos. Veja esta belíssima apresentação:

Assemelha-se com outras danças pelo uso do tambor e pela prática da punga ou umbigada, mas possui características próprias. Na realização do jongo forma-se uma roda de dançarinos e em seu centro um solista (jongueiro) puxa os cantos (pontos), respondidos em coro pelos participantes.

Maracatu

Dança típica do Nordeste, principalmente de Pernambuco. Maracatu é um termo africano que significa dança ou batuque, no qual um grupo de adeptos das religiões afro-brasileiras sai fantasiado às ruas para fazer saudações aos orixás, em um cortejo carnavalesco onde reis, rainhas, princesas, índios emplumados e baianas cruzam as ruas dançando, pulando e passando de mão em mão a calunga, boneca de pano enfeitada presa num bastão.

O ritmo frenético que acompanha o maracatu teve origem nas Congadas, cerimônias de escolha e coroação do rei e da rainha da “nação” negra. Ao primeiro acorde do maracatu, a rainha ergue a calunga para abençoar a “nação”. Atrás vão os personagens, com chapéus imensos, evoluindo em círculos e seguindo a procissão recitando versos que evocam histórias regionais.
Há dois tipos de Maracatu, o Maracatu de Baque Solto, também conhecido como Maracatu Rural e o Maracatu de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação. Distinguem-se entre si, em organização, personagens e ritmo.

Maxixe

O Maxixe (também foi conhecido por Tango brasileiro) é um tipo de dança de salão criada pelos negros, que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se acompanhada da forma musical do mesmo nome, contemporânea da polca e dos princípios do choro e que contou com compositores como Ernesto Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga.

Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras.
Tal como o tango, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados Unidos da América, no início do século XX. O samba e a lambada são dois exemplos de danças que devem algumas contribuições de estilo ao Maxixe.

Milonga

“Dança urbana de Buenos Aires, da mesma geração do Tango, mas com melodia e ritmo brejeiro.” O sentido do termo provém da língua da República dos Camarões, (Melunga = palavra, o plural é Milonga). Descende da Habanera Cubana e do Lundu Africano, têm passagem pela Europa de onde adquiriu fortes traços da influência negro-hispânica. Sua pátria, contudo é o pampa Rio-Grandense, Uruguaio e Argentino.

Indícios apontam para o surgimento na Argentina por volta de 1865/1870, onde junto com o Tango de Gardel, tomaram conotações de danças populares argentinas.
O Rio Grande do Sul adotou esta dança e deu a ela conotações Rio-Grandenses, aonde a proximidade com a vaneira originou a milonga, dançada nos fandangos gaúchos. A milonga gaúcha é uma dança calma que por ter muitas influências do tango, possui giros lentos entre outros cortantes, lembrando os ganchos e sacadas do tango, todos estes enfeites são criados pela habilidade dos bailarinos. Veja um ouco desta dança:

Quadrilha

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias.

Rancheira

Derivada da Mazurca, é uma dança Polaca que chegou à França no século XIX, lá ganhou algumas características e assim chegou ao Brasil, Argentina e Uruguai.

No RS, a Rancheira é dançada de diferentes maneiras, na região da fronteira é dançada puladinho ou valsada, bem marcada com batida de todo o pé no chão. Já na região da Serra é dançada salpicada, diferenciando-se do estilo fronteiriço apenas na forma de executar, pois se dança bem rápido e puladinho com acentuada marcação de todo o pé no tempo forte da música. E ainda, no litoral norte e região central o mesmo ritmo é denominado Terol ou Terolzinho, dançado com movimento lateral das pernas alinhando ao corpo e o casal não se enlaça, apenas seguram-se pelos cotovelos. Assita aqui um pouco da dança rancheira:

A Rancheira é conhecida em todo o RS e largamente executada em bailes tradicionalistas e em bailes e festividades nativistas, sendo considerada dança integrante das danças folclóricas gaúchas.

Reisado

Dança popular profana-religiosa, com que se festeja a véspera e o Dia de Reis. No período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, um grupo formado por músicos, cantores e dançadores vai de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam e dançam.

O Reisado é de origem portuguesa e instalou-se em Sergipe no período colonial. Atualmente, é dançado em qualquer época do ano, os temas de seu enredo variam de acordo com o local e a época em que são encenados, podem ser: amor, guerra, religião entre outros.
O Reisado se compõe de várias partes e tem diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre, figuras e moleques. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro.

Samba

O samba é a própria identidade nacional brasileira. Desde 1870, o cruzamento de influências entre o lundu (origem africana), a polca, a habanera, o maxixe e o tango começou a produzir um tipo de música que tendia ritmicamente para o samba.

O samba pode ser dançado tanto sozinho como em pares. Na dança individual os passos são parecidos tanto para o homem como para a mulher, já na dança em par, há passos característicos para cada um.
Samba de Roda: Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

Sapateado

O sapateado se originou da fusão cultural entre irlandeses e africanos. Sua primeira manifestação aconteceu na Irlanda, no início da Revolução Industrial. Nos pequenos centros urbanos, operários costumavam usar tamancos (Clogs) para isolar a intensa umidade que subia do solo e, como forma de diversão, reuniam-se nas ruas, tanto homens como mulheres, para uma animada competição, onde o vencedor seria aquele que conseguisse produzir os sons e ritmos mais variados com o bater das solas no chão de pedra. Esta diversão passou a ser popularmente conhecida como “Lancashire Clog”.
Por volta de 1800, os tamancos foram substituídos por calçados de couro (Jigs) por serem mais flexíveis e moedas foram adaptadas ao salto e à biqueira para que o “sapato musical” soasse mais puro. Com o tempo, as moedas foram trocadas por plaquinhas de metal: os “taps”. Veja um show de sapateado:

Tango

O tango é um estilo musical e uma dança de par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, “o tango é um pensamento triste que se pode dançar”. Sua origem encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu.

Vaneira

Oriunda da primitiva Habanera cubana, ritmo dançado pelos negros de Cuba e Haiti, surgiu a partir de 1825. Foi exportada para a Espanha e França, vindo para o Brasil em 1866, onde se popularizou por volta de 1880. Popularizada no século XIX, foi muito utilizada por espanhóis e franceses.
Chegou ao Rio Grande do Sul sob o nome de Havaneira, posterior a outras danças de par como a valsa, o xote, a polca e mazurca. Sendo hoje denominada no meio pastoril Rio-Grandense como Vaneira e adquiriu variações coreográficas ao contato com os gaiteiros de botão, em nossos bailes gauchescos.

Xaxado

Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de “Lampião”, considerado entre outras denominações o “Rei do Cangaço”.
É dançada somente por homens, razão pela qual nunca se tornou uma dança de salão. Primeiramente a melodia era apenas cantada e o tempo forte marcado pela batida de um rifle no chão, as letras eram e continuam satíricas.
O grande divulgador do xaxado, assim como do Baião, foi o pernambucano Luís Gonzaga, que conseguiu que este gênero fosse tocado nas rádios, televisões e teatros.

Xote

Trazido pelos imigrantes alemães (1824), juntamente com a Polca e a Valsa difundindo-se pelo país. É uma dança de procedência francesa com nome escocês.
O compasso do Schottisch é binário ou quaternário e o andamento é rápido.
Chegou ao Brasil por volta de 1825, entre as danças de vivência popular atual é o mais rico em figuras coreográficas, guardou de modo geral os passos da dança origem, mas enriquece-se de uma série de variantes a determinadas regiões Rio-Grandenses.