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Transporte
A palavra “transporte” vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Assim pode-se definir transporte como sendo o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro. Os transportes podem se distinguir pela possessão, onde o transporte público é destinado a qualquer pessoa e o privado é restringido somente a quem os adquiriu.
A seguir, algumas formas de se realizar o transporte de pessoas:
- Transporte Terrestre
- Transporte Aquaviário
- Transporte Aéreo
Transporte Terrestre
O transporte terrestre é o movimento de pessoas e mercadorias por terra. Inclui o transporte rodoviário, ou seja, por estrada, e o transporte ferroviário, por via férrea. No Brasil, as rodovias são o meio de transporte mais utilizado, atingindo cerca de 62%.
Alguns meios de transporte terrestre:
- Animal
- Bicicleta
- Bonde/Teleférico
- Caminhão
- Carro
- Metrô/Trem
- Motocicleta
- Ônibus/Microônibus/Van
Transporte Aquaviário
O transporte aquaviário é o movimento de pessoas e mercadorias por água, mar ou rios, usado principalmente para movimentar mercadorias em longas distâncias nos navios de carga ou em viagens turísticas, nos transatlânticos. O Brasil possui todas as condições possíveis para o desenvolvimento de hidrovias, pois o país possui mais de 4.000km de costas navegáveis e milhares de quilômetros de rios. Mas esse ainda é um meio de transporte pouco utilizado, se comparado ao uso das rodovias.
Alguns meios de transporte marítimo:
- Barca/Balsa/Barco
- Canoa
- Gôndola
- Hovercraft
- Jetski
- Lancha
- Submarino
- Transatlântico/Navio
Transporte Aéreo
O transporte aéreo é o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar usando aviões ou helicópteros, usado preferencialmente para movimentar passageiros ou mercadorias urgentes ou de alto valor.
Alguns meios de transporte aéreo:
- Avião
- Avioneta
- Balão
- Dirigível
- Helicóptero
- Jato
- Ultraleve
Para conhecer sobre a história do surgimento de alguns meios de transporte
Estatística dos tipos de transportes no Brasil (1999):
- 1º Rodoviário – 61,82%
- 2º Ferroviário – 19,46%
- 3º Aquaviário – 13,83%
- 4º Dutoviário – 4,58%
- 5º Aéreo – 0,31%
Mas falar de transporte também é falar de trânsito. Segundo o Dicionário Michaelis, trânsito é “ação ou efeito de transitar” ou “movimento de pedestres e veículos que transitam nas cidades ou nas estradas.”
Atualmente é muito comum ver alguém reclamar do “trânsito”, principalmente nas cidades mais desenvolvidas. Isso ocorre devido, principalmente, a três fatores: o número de automóveis que circulam nessas regiões; o deficiente, na maioria dos casos, planejamento de trânsito das cidades brasileiras e comportamento inadequado de pedestres e condutores.
Algumas alternativas, para ‘fugir’ do trânsito, são sugeridas pelos estudiosos no assunto, como por exemplo: ‘não pegar as vias principais’, ‘andar mais a pé ou de bicicleta’, ‘evitar dirigir nos horários de pico’, ‘usar mais os transportes coletivos’, entre outras. Alguns governos municipais também estão criando medidas para diminuir o caos no trânsito, como é o caso da Prefeitura de São Paulo que adota a ‘Operação Horário de Pico no Município’, que é um sistema de rodízio, onde a cada dia da semana, os carros que têm sua placa terminada num determinado número, não podem sair às ruas.
Links
- ANPET – Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes
- ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre
- Associação Brasileira de Motociclistas
- Associação Brasileira de Prevenção dos Acidentes de Trânsito
- CNT – Confederação Nacional do Transporte
- Código de Trânsito Brasileiro
- DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito
- DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte
- IMTT – Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres de Portugal
- Meios de Transporte
- Ministério dos Transportes
- ONG Bicicletada
- ONG Criança Segura
- ONG Rua Viva
- Operação Horário de Pico no Município
- RTT – Rede Trans-européia de Transportes – Orientação para seu desenvolvimento
- RTT – Rede Trans-européia de Transportes – Wikipédia
- Sistema em Informação Científica em Transporte da ANPET
- Transporte – Wikipédia
- Transporte Ativo
- Transporte Mundial
- Transportes do Brasil – Wikipédia
Dia Mundial Sem Carro
O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso massivo de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis – entre os quais a bicicleta é a grande vedete.
A idéia principal do dia é fazer com que as pessoas pensem um pouco sobre o estilo de vida que levam, sobre a possibilidade de diminuírem o uso do carro (em face do trânsito pesado enfrentado nas cidades), ou mesmo, se possível, em substituí-lo por outro meio de transporte.
O Dia Mundial Sem Carro foi implantado pela primeira vez na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Européia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. Em 2001, 1683 cidades participaram. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carros, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Européia da Mobilidade.
Em 2001, 11 cidades brasileiras aderiram ao Dia Mundial Sem Carro: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO); Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA).
Em 2007, protagonizada pelo Movimento, a campanha para o Dia Mundial Sem Carro engajou entidades de todas as regiões da cidade e despertou a atenção da população e do poder público para assuntos decisivos para a vida em São Paulo, como cidadania no trânsito, congestionamentos, respeito ao pedestre, segurança e poluição. O tema gerou desdobramentos importantes, que continuam sendo acompanhados pelo Movimento.
Em 2008, 32 cidades aderiram ao Dia Mundial Sem Carro, segundo dados da ONG Rua Viva, responsável por organizar o evento.