Tags
Posts Relacionados
Compartilhe
Primeiro Fórum Mundial de Políticas de Juventude
“Mais e melhor investimento em juventude e em políticas voltadas para os jovens”
Essa foi a chamada que reuniu cerca de 700 delegados do mundo inteiro para dialogar sobre a importância do investimento em políticas de juventude na semana passada em Baku, Azerbaijão. Um espaço único para representantes de organismos internacionais, governos, pesquisadores, especialistas e organizações de juventude organizado para refletir sobre os avanços, oportunidades e desafios das políticas da juventude atuais nos diversos contextos do mundo.
De acordo com os organizadores do evento, em 2014, do total de 198 países, 122 (62%) tem uma política nacional de juventude, em comparação com o ano anterior, em que 99 países (50%) tinham uma. Esses números apontam ao reconhecimento das políticas de juventude como formas de responder às necessidades e demandas de jovens pelos governos. Apesar dos avanços na área de legislação e planejamento relacionados a juventude, existem vários desafios em relação a eficiência e inclusão dessas políticas em políticas do governo, em relação às evidências sobre as necessidades para a sua implementação, bem como os recursos disponíveis para a execução.
Esse fórum foi realizado com a cooperação do Envoyé Especial da Juventude do Secretário Geral da ONU, PNUD, UNESCO, o Conselho da Europa e o Ministério da Juventude e Esporte do Azerbaijão. A equipe do youthpolicy.org apoiou o Fórum.
A programação pode ser consultada em inglês aqui.
O principal resultado foi o Compromisso de BAKU com as políticas de juventude que aponta os princípios para políticas de juventude:
Baseadas em direitos humanos – desenhadas e implementadas de acordo com convenções globais e regionais de direitos humanos.
Inclusivas – garantindo oportunidades iguais para todos os jovens alcançarem o seu pleno potencial na vida, inclusive a eliminação das barreiras da inclusão, em particular dos grupos vulneráveis, facilitando a participação cívica para todos os jovens.
Participativas – desenhadas, desenvolvidas, implementadas, monitoradas e avaliadas com base na participação de jovens, bem como outros atores estratégicos locais e nacionais, do ambiente rural e urbano, em todos os contextos de desenvolvimento, inclusive pós-conflito e situações em transição.
Sensíveis às questões de gênero – facilitando ações específicas promovendo a igualdade de gênero, trabalhando as disparidades de gênero em todos os contextos: político, sócio-economico e cultural.
Compreensíveis – adotando uma abordagem holística ao desenvolvimento da juventude, através o fortalecimento da colaboração entre os diferentes setores de política, ministérios e outras entidades de relevância, oferecendo uma visão estratégica integrada a guiar a legislação e mecanismos que afetam os jovens.
Baseadas no conhecimento e informadas pelas evidências – desenvolvidos e atualizados regularmente, com base na coleta, análise e divulgação de informação qualitativa e quantitativa sobre a situação, necessidades, desafios e oportunidades de jovens mulheres e homens no contexto em questão.
Com recursos adequados – garantir recursos adequados, transparentes e dedicados para a implementação, monitoramento e avaliação, otimizando o uso dos recursos disponíveis através da coordenação e parcerias entre os atores estratégicos.
Monitoradas e avaliadas – com monitoramento e avaliação regular, com base em metas e indicadores específicos e com a participação ativa de jovens.
Assista o vídeo do último dia do fórum:
Para saber mais sobre as reflexões, o evento e os atuais compromissos, aguarde o próximo artigo.