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Daniel Vaz: Sinal de alerta ligado, índice de desemprego para jovens no Brasil chega próximo de 20%
Recente Pesquisa Mensal do Emprego, divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontou considerável subida do número de pessoas desempregadas que possuem entre 15 a 24 e 25 a 29 anos de idade.
Tradicionalmente as pessoas jovens, em termos quantitativos, sofrem mais com o desemprego no mundo todo, essa é uma realidade global. Nessa fase da vida acessamos as primeiras oportunidades de trabalho, normalmente com baixos salários e em funções transitórias. Ser office-boy ou operadora de telemarketing são ocupações que as pessoas ficarão por um tempo nelas e, à medida que vão se qualificando, buscam novos rumos, com melhores salários, condições laborais, direitos e benefícios trabalhistas.
Quando o contingente de desempregados na seis maiores regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) cresce 52,1% em um ano, aqueles com menos experiência e qualificação profissional são os mais prejudicados pelo resultado negativo dos fatores políticos e econômicos que enfrentamos nesse momento no Brasil.
Ao tentamos analisar como pode ser esse cenário no futuro próximo, não encontramos motivos para nos animar com o que é apresentado, a tendência é de passarmos pelo menos até o começo de 2017 com a economia em marcha-lenta e a disputa política em Brasília cada vez mais sangrenta e fedorenta, com consequências ainda totalmente imprevisíveis.
Os programas sociais do Governo Federal, como o ProJovem, são uma alternativa para a juventude mais pobre e com menos acesso a educação de qualidade, fator fundamental para se conseguir uma ocupação mais qualificada no mercado do trabalho. No entanto, com esse cenário atual, inclusive em cortes de orçamento generalizados, é uma contribuição bastante modesta diante desse quadro apresentado para agora e o próximo período.
Não há solução mágica para essa problemática. Para aqueles que tem vocação e disciplina, empreender pode ser uma saída interessante, mesmo nesse momento de “crises” (econômica e política). Para aqueles que não se enquadram nesse perfil, buscar iniciar ou complementar a qualificação profissional e humana podem ser os fatores que ajudem a que o período de desemprego seja o menor possível, já que a competição por vagas no mercado de trabalho aumentou, estar preparado para ela é fundamental.
Existem oportunidades que podemos buscar e aquelas que podemos criar, tanto de trabalho quanto de projeto de vida, essa é a hora de não desanimar e ir à luta, apesar das dificuldades atuais que estamos enfrentando nesse momento tão difícil do país.
* Daniel Vaz é publicitário, Mestre em Comunicação, atualmente preside a organização Opção Brasil, é Coordenador-Geral da UNIJUV – Universidade da Juventude (em exercício) e Vice-Presidente da AUALCPI – Associação das Universidades da América Latina e Caribe pela Integração.
** As opiniões apresentadas nesse artigo são de responsabilidade do seu autor
Daniel, O jovem e adolescente por conflitos da própria idade já buscam suas identidades nos pares, auto afirmação e um “lugar ao sol” políticas públicas para a melhoria da educação, condição de vida e formação do indivíduo de forma global e efetiva já auxiliariam os mesmos em sua busca, em suas escolhas e opções, além do estímulo às ações criativas que os ajudariam a criarem ideias e se destacarem…Grande abraço…bom trocar figurinhas com você…
Oi, Rosalba! Bom saber que você leu o artigo, concordo que condição de vida e formação do indivíduo são elementos fundamentais para a redução do desemprego de jovens e o melhor aproveitamento das suas potencialidades.
Grande abraço, agradeço bastante o seu retorno!