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Jovens estudam mais, mas desemprego é maior entre eles
As empresas estão reclamando de apagão de talento, mas os dados mostram que o desemprego é mais alto entre os jovens. Na população adulta, a taxa é de 5,5%, mas entre os jovens, sobe para 16%. Há ainda outras desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.
Para os negros, a desocupação é de 8,5%, entre os brancos, por volta de 5%. No caso das mulheres, a taxa também é maior (8,7%), apesar de terem mais escolaridade do que os homens.
Há claramente um preconceito das empresas contra os jovens, porque acham que eles não têm experiência, mas se não entrarem, nunca terão. E a companhia perde a chance de contar com essa força da juventude, que tem vontade de trabalhar.
A OIT divulgou que há 81,2 milhões de jovens entre 15 a 24 anos desempregados, num universo de 623 milhões. No mundo, a taxa de desemprego entre os jovens em relação à dos adultos é 2,8 vezes maior, mas no Brasil, sobe para 3,2.
As empresas têm de abrir suas portas e aproveitar essas pessoas que querem trabalhar. A escolaridade do jovem de 18 a 24 anos é de nove anos, enquanto a do resto da população, de sete, o que significa que estudaram mais.