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Pobreza nas cidades afeta mais os jovens abaixo de 25 anos
Sob o tema “Cidade Melhor, Vida Melhor”, as Nações Unidas comemoraram no último dia 4, a primeira segunda-feira de outubro, o Dia Mundial do Habitat, data destinada a destacar medidas políticas para elevar o bem-estar de milhões de pessoas em comunidades carentes em todo o mundo. A redução do número de pessoas que vivem em favelas é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Numa mensagem sobre o dia, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a pobreza em áreas urbanas atinge, na maior parte, menores de 25 anos.
Essas populações não têm acesso à água potável, à eletricidade, saneamento básico e serviços de saúde.
Um outro problema sofrido pelos jovens é a exposição à corrupção e à violência.
A relatora das Nações Unidas para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, disse à Rádio ONU, de São Paulo, que a situação precária dos jovens compromete o futuro deles.
“Para um jovem viver a vida inteira desprovido de acesso às condições básicas de urbanidade, equipamentos, serviços, significa condená-lo à impossibilidade de um desenvolvimento humano, econômico em seu futuro”, afirmou.
Ban Ki-moon lembrou que cidades inteligentes adotam normas de boa governança, de prestação de serviços e espaços seguros para mulheres e crianças.
O Secretário-Geral da ONU encerrou a mensagem dizendo que a criação de melhores cidades é resultado de um esforço conjunto dos Estados, da sociedade civil e do setor privado além de agências das Nações Unidas.
Fonte: Onda Jovem