Meditação alivia dores e reestabelece o equilíbrio

 

A pressão por qualidade, agilidade e eficiência, entre outras exigências diárias no emprego, é uma das principais causas de doenças entre os trabalhadores. Essa realidade tornou as terapias e práticas laborais uma necessidade para ajudar a resgatar o equilíbrio físico e mental.

“O ser humano tem sido esquecido no ambiente de trabalho. Queremos promover saúde entre professores, técnicos e alunos”, explica a assistente social da UEM Catarina Teruco Makyama, que sugeriu a criação do projeto de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador: práticas e alternativas, instituído na universidade, no ano passado.

A partir daí, técnicos-administrativos, professores e até estudantes passaram a desfrutar de aulas de Tai Chi Chuan, Ioga, além de grupos de atendimento psicológico coordenados por psicólogos.

Catarina comenta que o programa é experimental, mas a ideia é estruturá-lo melhor para atender pessoas de fora da universidade. “Nós temos a preocupação com a saúde na cabeça e no coração. Passou da hora da UEM atravessar a Avenida Colombo e fazer mais pela sociedade”.

O Tai Chi Chuan, um estilo de arte marcial reconhecido também como uma forma de meditação em movimento, tem raízes na China, mas é praticado atualmente no mundo todo como referência de tranquilidade e equilíbrio.

A professora de Biologia Alice Takeda, de 58 anos, tem uma jornada exaustiva em sala de aula e à frente do computador. Para ela, as aulas de Tai Chi trouxeram alívio e muitos outros benefícios.

“Eu sentia dores na coluna e nas costas. E desde que comecei a fazer as aulas tenho me sentido bem melhor, sem dores e mais equilibrada”, relata. Segundo ela, meia hora é suficiente para praticar todos os exercícios posturais. Entre os benefícios do Tai Chi estão a força, a suavidade nos movimentos, resistência e o ganho em flexibilidade.

Pesquisas apontaram que, no campo das relações humanas, a prática melhora o convívio e a integração com colegas e superiores. Porém, a calma com que maioria dos praticantes passou a enfrentar problemas foi o que mais mais chamou a atenção dos pesquisadores.

“Hoje eu trabalho melhor. Sem dor e até mais concentrada. O ideal é que todos pudessem praticar o Tai Chi Chuan, independente de ter oito ou 80 anos”, incentiva a professora.

O coordenador e técnico- administrativo Ailton dos Santos diz que a expectativa para este ano é de que que mais pessoas frequentem as atividades do projeto.

Saiba mais:

O projeto Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, ligado à Pro-reitoria de Extensão e Cultura retoma as atividades no final de fevereiro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 3011-4312.

 

Fonte: Odiario.com