Empresas precisam de jovens aprendizes

Jovens com idades entre 14 e 24 anos têm mais uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e, de quebra, ganhar uma formação profissional. As companhias de médio e grande porte são obrigadas a reservar uma cota de suas vagas para programas de aprendizagem que contratem, pelo tempo de dois anos, pessoas inclusas nessa faixa etária.

“É uma maneira mais econômica e viável do jovem se qualificar, além de ter grandes chances de contratação ao final do período”, disse o coordenador de preparação e intermediação de mão de obra juvenil do Ministério do Trabalho e Emprego, Felipe Augusto Teixeira. Ele recomenda que tanto as firmas quanto os futuros capacitados procurem, em primeiro momento, organizações do Sistema “S” – Senai, Sebrae, Senac, Sesc, Sesi, entre outros – seja para receber indicações de pessoas disponíveis para compor o projeto ou para saber se as inscrições estão abertas para os novos alunos.

Caso não haja mais turmas no Sistema “S”, o jovem pode procurar escolas técnicas ou organizações não governamentais que disponham do serviço de aulas gratuitas e tenham parceria com o mercado. A diferença entre os contratos feitos com o Sistema “S”, as ONGs e as escolas técnicas está no fato destas duas últimas exigirem pagamento por parte da instituição contratante.

Cada companhia fica à vontade para escolher os jovens, mas boa parte delas opta por um público carente, vindo de projetos sociais.

Consultas aos nomes das qualificadoras podem ser feitas no site do MTE, pelo Cadastro Nacional de Aprendizagem. O endereço serve também como referência para empresas que queiram desenvolver um programa desse tipo.

Fonte: JC Online