I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade

Imagem: Logomarca da Escola de Gente

Desde ontem – 31 de agosto, 50 jovens de todas as regiões do país estão reunidos no Rio de Janeiro para o I Encontro Brasileiro de Juventude pela Acessibilidade. Uma realização da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, com o apoio da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
O evento será realizado até o dia 02 de setembro, no Hotel Novo Mundo, e faz parte do Programa Juventude pela Inclusão (JUV.IN), criado pela Escola de Gente com o apoio da Fundação Avina.

Militantes e representantes de diferentes causas, os jovens, de 18 a 29 anos, participarão de uma ampla programação que inclui debates, oficinas e dinâmicas de grupo. Há jovens médicos, enfermeiros, biólogos, estudantes do ensino médio, professores, psicólogos, cientistas sociais, artistas, por exemplo, que se reunirão por mais de 48 horas para uma formação em direitos humanos e acessibilidade.

Muitos desses jovens atuam diretamente em políticas públicas em conselhos municipais, estaduais e municipais em seus territórios. O Encontro acontece em um momento histórico importante: no último dia 7 de julho, foi aprovada no Senado a Proposta de Emenda Constitucional 42/2008, mais conhecida como PEC da Juventude, que insere o termo juventude no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, mudança que aponta para o avanço das políticas públicas existentes, que passam ao patamar de política de Estado. Com a alteração, o capítulo VII do título VIII da Constituição, passará a se chamar “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”.

O objetivo principal do encontro é formar agentes de promoção da acessibilidade entre as lideranças da juventude brasileira. Do total de participantes, 20% possuem algum tipo de deficiência física, intelectual ou sensorial.

O Encontro abordará os diversos tipos de acessibilidade, com depoimentos e histórias de vida e vai tratar, ainda, dos aspectos legais que sustentam cada discussão: tratados internacionais que no Brasil tem valor constitucional, como a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU. Todos esses documentos legitimam a acessibilidade como um direito.

A programação abordará também a questão da educação inclusiva, os desafios das pessoas com deficiência na relação com a comunicação e cultura e a dimensão da acessibilidade nas cidades e territórios, principalmente com o foco da acessibilidade sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.

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