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Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

A pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença: tenha coragem de ser diferente.

Este é o tema da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrado em todo o Brasil de 21 a 28 de agosto, e que nos leva a refletir sobre uma premissa que evidencia as características existentes no ser humano: as diferenças.

Somos diferentes por natureza, isso é fato, temos características físicas e de personalidade diferenciadas, comportamentos, preferências, estilos de vida comuns e incomuns.

Ocorre que a sociedade marcada por tanta diferença e pelo diferente ainda não aprendeu a conviver com a diversidade tão acentuada neste universo de convívio. Tudo o que não se encaixa num padrão elitista determinado, considerando tipo fisco, gostos, crenças, opções, poder aquisitivo, posição social, torna-se estranho e diferente ao outro e como consequência tende a ser rejeitado. Nesse mérito nos reportamos às pessoas com deficiência que historicamente carregam consigo uma forte carga de rejeição, justamente por estarem descontextualizadas do “padrão” preestabelecido pela sociedade e por não se alinharem ao supostamente considerado ideal, produtivo e de destaque social.

Nesse contexto, as Apaes, ao longo de mais de 50 anos, acolhem e atuam na defesa e garantia de direitos de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, independentemente de sua condição socioeconômica, gênero, faixa etária, raça, etnia ou religião.

As Apaes defendem que a pessoa com deficiência necessita de uma política que garanta um atendimento integral e integrado para a superação das suas necessidades.

Integral – porque precisa de serviços contínuos e de qualidade para o desenvolvimento de todos os atendidos; valorização em termos orgânicos, cognitivos, afetivos e de relações por conta da deficiência.

Integrado – articulação com as políticas públicas nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda. Todas estas parcerias são necessárias dentro de uma perspectiva de inclusão social

Nas escolas especiais, o professor da Educação Especial deve se sentir constantemente desafiado: o que mais pode ser feito para atender todas as necessidades valorizando as características e individualidades dos alunos assegurando o pleno desenvolvimento dos mesmos?

Nesta linha de pensamento, especificamente, nesta semana todas as Apaes do Paraná desenvolvem atividades especiais, envolvendo toda a comunidade e segmentos parceiros num amplo debate sobre as potencialidades da  pessoa com deficiência bem como na articulação de políticas públicas e defesa de direitos.

Uma sociedade formada por tantas diferenças deve aceitar a diversidade existente uma vez que elas existem e não podem ser ignoradas, discriminadas e inferiorizadas.

Fonte: tosabendo.com