Daniel Vaz: Pergunta direta, você tem um projeto de vida?

Pulicado por Redação em out 7, 2015

Algumas questões são bem difíceis de serem respondidas, como a que foi proposta no título desse pequeno artigo. Se elas ficarem simplesmente sem resposta, poderão dificultar o desenvolvimento futuro e impedir o aproveitamento das boas oportunidades que irão aparecer ao longo da nossa existência na terra.

A construção de um projeto de vida não deve ser individual, ou pelo menos deve-se levar em consideração quem estará ou poderá estar no futuro ao nosso redor. As condições para ele se concretizar dependem de fatores que estão e outros que não estarão sob controle.

Dedicação, responsabilidade, visão coletiva estão sob o nosso controle. Apoio familiar, qualidade da educação escolar recebida, mercado de trabalho e situação econômica não dependem somente de nós para atenderem aos objetivos traçados. A soma desses fatores constrói o projeto de vida que vivemos, não aquele que imaginamos e planejamos para o futuro. É como uma balança entre o ideal e o possível, que pende para um lado ou para o outro de acordo com a ação coordenada entre o que temos como indivíduo e o que nos cerca.

Entre as possibilidades disponíveis para a nossa escolha, existe uma série de temas a serem levados em consideração: familiares, econômicos, profissionais, de estilo de vida, do exercício da cidadania, a importância de cada um está de acordo com o que entendemos como importante na construção do repertório que levamos para enfrentar uma vida que vem pela frente, com qualquer idade.

Vem surgindo uma tendência entre as novas gerações de buscar uma relação diferenciada entre dinheiro, profissão e escolhas pessoais, tentando equilibrar esses fatores e nos fazendo menos dependentes da condição econômica como elemento de avaliação se realmente estamos satisfeitos com a nossa vida, o principal resultado a ser alcançado pelo projeto que desenhamos, esse pode ser um bom caminho.

Ter uma mapa do caminho nos levará até algum lugar. Deixar de construir pelo menos os rumos principais para a nossa vida pode fazer com que cheguemos a lugar algum.

* Daniel Vaz é publicitário, Mestre em Comunicação, atualmente preside a organização Opção Brasil, atua como Coordenador-Geral da UNIJUV – Universidade da Juventude (em exercício) e ocupa a Vice-Presidência da AUALCPI – Associação das Universidades da América Latina e Caribe pela Integração.

** As opiniões apresentadas nesse artigo são de responsabilidade do seu autor.