Começa em São Paulo o Mês do Hip Hop

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Começa em São Paulo o Mês do Hip Hop

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Guiado pelo tema “Diáspora Africana”, evento apresenta shows, oficinas, mostras, debates, atividades esportivas e Feira de Economia Solidária.

Entre os dias 28 de fevereiro a 03 de abril, o Centro da cidade de São Paulo recebe o Mês da Cultura Hip Hop 2016, com o tema “Diáspora Africana”. O evento é organizado pelo Movimento Hip Hop Revolucionário (MH2R), Nação Hip Hop Brasil, Hip Hop Mulher, Coletivo Di Função e Rede Nacional das Casas da Cultura Hip Hop, com a realização das Secretarias de Cultura, Educação, Igualdade Racial e Coordenadoria da Juventude.

A edição deste ano visa contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento das diversas linguagens artísticas que compõem o universo da Cultura Hip Hop e promover debates sobre geração de trabalho e renda, protagonismo feminino, racismo institucional e diversidade. Outro objetivo do Mês é potencializar diálogos atuais e fundamentais sobre os rumos da capital paulista por meio da ocupação dos espaços públicos do centro histórico da cidade, integrando poder público, iniciativa privada e sociedade civil, com atividades culturais, educativas e esportivas, como basquete e futebol de rua, com foco em crianças, jovens e adultos em situação de alta vulnerabilidade social. “A ideia é usar o Centro da cidade de São Paulo para abrigar e reconhecer a importância dos elementos da cultura de Hip Hop, não só como arte e entretenimento, mas como metodologias de Educação, conscientização, mobilização e de resgate da autoestima das  juventudes, promovendo  a cidadania e desenvolvimento de leitura crítica de mundo”, destaca Bob Controversista, membro da comissão de produção executiva do Mês da Cultura Hip Hop Centro e diretor de Cultura da UNISOL SP.

As atividades acontecerão em diferentes pontos do Centro expandido de São Paulo, como escolas, organizações da sociedade civil e espaços públicos. A programação conta com cerca de 400 horas de atividades, como shows, mostras de cinema, exposições, bate-papos, danças urbanas, oficinas, spoken words, esportes de rua e a Feira de Economia Solidária. Entre os destaques do evento estão Gaspar Z’África Brasil, Lívia Cruz, Sharylaine, Moises Lopez (Nova York), GOG, MC Gra, os principais slams de batalha de poesia da cidade, entre outros.

As oficinas envolvem os quatro elementos do Hip Hop (DJ, MC, Grafitti, Breaking), Streaming, Moda Afro, Rodie, Montagem e desmontagem de Som e Luz, entre outras de formação e capacitação. As inscrições estão abertas também para as oficinas auto-gestionadas. Os interessados em contribuir com a cultura no Mês do Hip Hop que desenvolvam algum tipo de oficina ou workshop podem se inscrever pelo linkhttp://bit.ly/oficinas-autogestionadas e apresentar suas propostas de atividades.

Entre as novidades da edição deste ano do evento está a Mostra de Cinema e Vídeo, que ocupará escolas, ONGs, praças e comunidades e trarão filmes que dialogam com a temática do Hip Hop, da Diáspora Africana e da contemporaneidade. Já a Mostra Competitiva On-Line de Videoclipes, direcionada para videoclipes produzidos entre 2015 e 2016, será totalmente online com apresentação e premiação no encerramento do Mês do Hip Hop Centro.

Um dos destaques do evento é a 2a Feira de Arranjos Produtivos e Economia Solidária do Hip Hop, que contará com mais de 60 empreendimentos pautados pelo comércio justo, solidário, horizontal e democrático. Além dos produtos, celebrações artisticas e troca de saberes e fazeres, a Feira contará com a circulação da moeda social “Quilombo”. Iniciativa da Cooperativa de Arranjos Produtivos e Comércio Justo e Solidário da Rede Nacional das Casas da Cultura Hip Hop e da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL SP), as moedas serão estampadas com as figuras de Nelson Mandela, Zumbi dos Palmares e Anastácia.
Todas as atividades do Mês da Cultura Hip Hop Centro são gratuitas. As oficinas têm vagas limitadas e necessitam de inscrição: 
http://bit.ly/oficinas-h2-centro

Sobre o tema

A Diáspora Africana (ou Diáspora Negra) é o fenômeno sociocultural histórico de segregação de povos do continente africano ao longo dos séculos XV a XX. Em um processo de imigração forçada com fins escravagistas mercantis, colonizadores europeus venderam e separaram diferentes tribos pelo mundo. O tema que norteia o Mês do Hip Hop em São Paulo na região central visa ampliar o debate do movimento Hip Hop e sua relação histórica, política, cultural e social com a Diáspora Africana, fomentando a consolidação da Lei 10.639/2003.

Curta a página do Mês do Hip Hop Centro – SP;https://www.facebook.com/meshiphopsp

Mais informações: http://www.rededasculturasesolidaria.com.br/tag/mes-do-hip-hop-sp/

Serviço

Data: 28/02 a 03/04/2016

Inscrições para as oficinas: até o dia 10/03, às 16h

Locais e horários: estão disponíveis na programação do evento em

Entrada: grátis

Fonte: Nação Hip Hop Brasil