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Conferência em Portugal debate os desafios para o futuro da juventude
Os desafios que se colocam à educação e ao futuro da empregabilidade marcaram a sessão de encerramento das Novas Conferências do Casino, que se realizaram no Centro de Congressos do Casino da Madeira. Vanda Jesus, Ricardo Fabrício e Jaime Morais Sarmento, intervenientes no debate, bem como Rui Bettencourt, orador convidado, comentaram as intervenções dos participantes.
Vanda Jesus, presidente da Associação de Pais da Escola Secundária Jaime Moniz, ressalvou o papel do Programa Erasmus como forma de conceder a internacionalização necessária ao currículo dos jovens. A presidente considera importante defender um sistema de ensino coerente em termos de programa e de ferramentas educacionais, sendo preciso que a sociedade esteja focada neste objetivo.
“Um jovem deve ter conhecimentos básicos para entrar nesse trabalho, mas depois tem que ir retificando esses conhecimentos ao longo dos anos”, defendeu Rui Bettencourt, acrescentando que considera que deveria existir licenciaturas de largo período e mestrados mais específicos para complementar as formações. Além disso, afirmou ser necessário uma intervenção precoce por forma a antever as necessidades do mercado.
“A carreira é desenvolvida na instituição, mas a responsabilidade da manutenção dos conhecimentos é de cada um”, complementou Ricardo Fabrício, docente da Universidade da Madeira. O presidente do Observatório de Emprego e Formação Profissional considerou que as escolas já tiveram mais reconhecimento social do que têm actualmente, sendo necessário haver estratégias de resolução dos problemas relacionados com a educação.
Jaime Morais Sarmento, director de Recursos Humanos do Grupo Pestana, afirmou que, quando se sai das universidades, não podemos pensar que sabemos tudo, sendo necessário pensar que vamos partir para um longo percurso. “É necessário haver comunicação entre empresas e escolas”, afirma.
Ricardo Miguel Oliveira, moderador do debate, afirma que temos que pensar no candidato a um emprego de forma global e não apenas nas “consequências económicas” que este trará para a empresa.
Fonte: Diário de Notícias/Portugal