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Inaugurado em Recife o L.O.U.Co – Laboratório de objetos urbanos conectado
Já faz algum tempo que o Porto Digital decidiu investir em um terceiro campo de inovação, para além da Tecnologia da Informação e da Economia Criativa. A popularização (e consequente barateamento) de ferramentas como impressoras 3D, cortadoras laser e softwares de design de alta precisão, os chamados “makerspaces” trouxeram de volta a imagem do inventor no melhor estilo Professor Pardal. Só que agora, digital – e trabalhando num laboratório com outros professores pardais igualmente inovadores.
A materialização desse investimento do parque tecnológico tomou corpo com a inauguração do Laboratório de Objetos Urbanos Conectados, o L.O.U.Co. O ambiente, instalado no Portomídia, na Rua do Apolo, é voltado para a criação de protótipos e teste de produtos e serviços em Internet das Coisas (IoT), com foco no bem estar das cidades e na geração de novos negócios inovadores.
Assim como os laboratórios do Portomídia, o projeto quer dar aos empreendedores pernambucanos ferramentas que só eram encontradas lá fora. Dentre os equipamentos disponíveis estão duas impressoras 3D, uma cortadora laser, uma fresa de precisão, além de uma impressora de circuitos elétricos e uma biblioteca de sensores como acelerômetros, infravermelhos, de temperatura, luminosidade, pressão, qualidade de ar, fluxo de água e chuva, pulso e scanners biométricos, entre outros. Ou seja, acabou a desculpa “não faço porque não tem onde fazer”. Os loucos podem botar a mão na massa.
Um dos nomes envolvidos na empreitada é Jacques Barcia, . “Nossa proposta é reunir equipes transdisciplinares compostas por empreendedores, pesquisadores e estudantes, tanto do ramo de TIC quanto de engenharia eletrônica, além de profissionais criativos de áreas como design, arquitetura e urbanismo. Queremos que esses times criem e desenvolvam soluções que melhorem a vida das pessoas nas cidades e tenham potencial de tornarem-se negócios de escala global”, explica o consultor de tendências do Porto Digital.
Lançado em fase beta, ou seja, em caráter experimental, o L.O.U.Co atenderá quatro perfis distintos de públicos: faculdades e escolas, com a atração de estudantes não só do ensino superior, mas também de instituições de ensino médio, públicas e particulares, e escolas técnicas; empresas do ecossistema do Porto Digital, que poderão testar, criar e prototipar soluções; as empresas e organizações de fora do parque tecnológico, com atenção especial voltada para grupos temáticos e organizações sociais que possam enxergar no laboratório um ambiente de inovação e transformação; estudiosos e interessados em geral, que serão agrupados em times por afinidade, com a missão de apresentar soluções aos desafios propostos pelo Porto Digital.
Com informações do Blog Inovação, do NE10