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Documentário ‘Juventude Conectada’ mostra protagonismo do jovem através da Web
De acordo com o diretor e roteirista da produção audiovisual, Luis Bolognesi, o documentário é baseado na primeira pesquisa feita pela Fundação, que mostra a relação da Web com o jovem. O documentário foi exibido durante a 4º edição do Circuito R.I.A, em São Paulo.
Mostrar como os jovens estão “mudando o mundo” através da Web. Esse é o principal foco do documentário “Juventude Conectada”, exibido durante a quarta edição do Circuito R.I.A (Reflexão, Interação e Ação), realizado na última quarta-feira (21), pela Fundação Telefônica Vivo, no Espaço Catavento Cultural, em São Paulo (SP). O evento apresentou o resultado da pesquisa “Juventude Conectada 2”, na qual possui como pilares: empatia, educação, ativismo e comportamento.
De acordo com o diretor e roteirista da produção audiovisual, Luis Bolognesi, o documentário é baseado na primeira pesquisa feita pela Fundação, que mostra a relação da Web com o jovem. “A partir desse olhar, nos aprofundamos num modelo muito parecido com uma série feita antes sobre educação, a ‘Educação.doc’, onde mostramos os casos que dão certos em escolas públicas”, explica.
Segundo Bolognesi, a premissa da produção foi procurar jovens que são protagonistas, tanto no ativismo social, quanto no empreendedorismo e entre outras áreas, mas sempre focado na ferramenta de acesso à internet.
“Todos os projetos que mostramos nessa produção não existiria se não fosse a revolução digital”, disse o diretor. Para ele, essa revolução é muito concreta. “Ela é uma rede de acesso que não tínhamos antes. Para os jovens, dizer isso parece inimaginável. E isso muda absolutamente tudo”, opina.
Durante o Circuito R.I.A, a Consultora de Inovação Social da Fundação, Luciana Scarcialupi, e a Diretora executiva do Social Good Brasil, Carolina de Andrade, contribuíram com a discussão sobre a relação do jovem com a Web.
Visão
Uma das visões da produção audiovisual é mostrar uma geração de jovens, entre 15, 16 e 30 anos, que além de usar a ferramenta como elemento de formação, rompe inclusive, os limites econômicos. “Então, baseado nisso, mostramos como eles estão ‘mudando o mundo’ através dessas possibilidades”, finaliza ao afirmar como encontrou os personagens com o apoio da Fundação.
Exemplo da vida real
Um dos exemplos de jovens que fazem a diferença na internet é a fundadora da rede “Desabafo Social”, Monique Evelle, 22, que também participou do R.I.A no painel “Mais empatia, por favor!”, focada mais na área de empreendedorismo. Considerada como influenciadora digital e a nova voz do feminismo negro pelo Estadão e Free The Essence, Monique montou a rede como se fosse um grêmio estudantil. “Eu recebi um não. Queria montar um grêmio montado para Direitos Humanos, mas a diretora do colégio que eu estudava dizia que era impossível. Então entrei no grêmio só para falar sobre o que eu queria”, relembra.
O nome “Desabafo Social” é baseado na vivência dela, principalmente para representar o grupo na qual pertencia: cinco jovens negros de uma escola. A rede busca promover a cultura dos Direitos Humanos através do diálogo e também do RAP.
Fonte: Jornal A Crítica