A enchente de junho não deixou outra opção para 26.996 pessoas a não ser ir morar num abrigo. A grande maioria delas já tem outro lar — seja o antigo, recuperado, seja um novo, alugado. Apenas 965 seguem vivendo nos 17 abrigos de 13 cidades. As cidades estão se reconstruindo, com obras para hospitais, pontes e casas para quem perdeu a sua. Mas, para as famÃlias alojadas em abrigos, a condição de vida precária, principalmente pelo calor e falta de higiene, faz os seis meses de improviso parecerem uma eternidade.