Glossário

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AÇÃO COLETTIVA: Este termo foi difundido por Olson, que o utilizou para discutir o comportamento típico de um indivíduo utilitarista, isto é, que age segundo seu próprio interesse, buscando sempre maximizar seu benefício pessoal dentro de associações organizadas. Segundo a Wikipédia, Ação Coletiva é a busca da realização de interesses comuns por mais de uma pessoa.

ADOLESCENTE: Pessoa entre 12 e 18 anos de idade (ECA).

ADVOCACY: Ações tomadas para advogar, defender ou expressar apoio a uma causa.

ALIMENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Termo utilizado para definir a ação de atualização da informação sistematizada no Portal. Atividade executada por um dos Agentes de Informação Juvenil, o dinamizador. Ele é responsável por deixar o site/portal ou sistema sempre atualizado e crescendo em banco de dados.

AMBIENTES SAUDÁVEIS: Ambientes físicos, sociais, culturais, econômicos, etc., mais sãos e amigáveis, não só para proteger a saúde, mas para potencializá-la ao máximo e aumentar o nível de qualidade de vida.

APRENDIZAGEM INTERCULTURAL: A aprendizagem intercultural consiste em descobrir a forma como percebemos os outros. Trata-se de nós. Trata-se dos nossos amigos e do modo como cooperamos para construir uma comunidade justa. Isto diz respeito à forma como as comunidades podem trabalhar em conjunto para promover a igualdade, a solidariedade e a igualdade de oportunidades para todos. O objetivo da aprendizagem intercultural é promover o respeito e a dignidade entre culturas, algumas das quais são minoritárias e outras majoritárias.

ATIVIDADES: Diferentes fases associadas a um objetivo específico que nos ajudam a atingir uma meta.

AVALIAÇÃO FINAL: Ocorre após o término do projeto. A avaliação torna possível a medição dos resultados e impactos da ação no meio, do que se atingiu e como. Além disso, a avaliação inclui o planejamento de ações de acompanhamento. Os resultados da avaliação são geralmente documentados e contribuem para a elaboração do relatório do projeto.

AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: Ocorre de maneira a assegurar que o projeto continua a refletir o seu ambiente, a atingir o seu público-alvo e os objetivos propostos. Podem-se realizar várias avaliações intermediárias, pois ajudam a manter os projetos dentro da realidade e, como tal, fazem parte do processo de monitoramento.

· B

BEM ESTAR JUVENIL: Conceito criado para refletir as realidades dos jovens brasileiros. Ele inclui indicadores que medem: condições sócio-econômicas, saúde, comportamento, desempenho e participação.

· C

CAPACIDADE: Refere-se ao poder, aptidão ou possibilidade de fazer ou produzir qualquer coisa. Assim como à habilidade para receber impressões, assimilar idéias, analisar, raciocinar, julgar, resolver problemas. Resumindo pode se afirmar que capacidade é aptidão legal para ser sujeito ativo ou passivo de direitos.

CARTA EUROPÉIA DE INFORMAÇÃO PARA JOVENS: Adotada na República Eslovaca em 19 de Novembro de 2004, pela 15ª Assembléia Geral da Agência Européia de Informação e Aconselhamento para Jovens (ERYICA). Os princípios da Carta destinam-se a ser aplicados a todo o tipo de informação aos jovens de caráter generalista. Constituem a base para critérios mínimos de qualidade, que devem ser estabelecidos em cada país, enquanto elementos para uma abordagem compreensiva, coerente e coordenada do trabalho na área da informação aos jovens, que constitui uma parte da política de juventude.

CASAS (OU ESPAÇOS) DA JUVENTUDE: As Casas da Juventude são uma proposta para abrir possibilidades à vida juvenil, onde o jovem possa expressar-se, definir aspirações, viver sua identidade, capacitar-se para o desenvolvimento produtivo e social, trocar experiências, identificar suas aptidões, enfrentar e tomar decisões, resolver conflitos, prevenir problemas relevantes e agenciar projetos de animação sócio-cultural na comunidade à qual pertence. Este espaço se constitui em uma estratégia de intervenção para integrar serviços interinstitucionais, promover a recriação, a cultura e o esporte, assim como a prevenção dos problemas associados com a droga, a sexualidade, a violência e o delito. Seu funcionamento depende do diálogo e da combinação entre os jovens, as instituições e outros setores de cooperação e das condições de articulação com os planos de desenvolvimento local, estadual e nacional.

CENTROS DE INFORMAÇÃO E SERVIÇOS À JUVENTUDE: São espaços constituídos por serviços e recursos bibliográficos, tecnológicos e pedagógicos, desenhados para ampliar os ambientes apropriados para a formação integral, o desenvolvimento de programas e o apoio às iniciativas dos jovens. Estes centros serão organizados diretamente pelos estados, distritos e/ou municípios, ou através da modalidade de contrato, por entidades privadas sem fins lucrativos.

CENTROS DE INFORMAÇÃO: São centros que atuam difundindo informação local e geral sobre determinada temática específica ou sobre vários temas de interesse da população local. Alguns centros são mais abrangentes e além de disponibilizar informação à população, também promovem cursos, serviços de comunicação eletrônica, atividades socializantes, entre outros. Esses centros, muitas vezes, têm o importante papel de difundir a função da informação na transformação sócio-econômica de comunidades de baixa renda.

CICLO DE PROJETO: É o conjunto de todas as etapas de um projeto, desde sua concepção até o momento final. Vale ressaltar que o termo ‘ciclo’ é utilizado para referir, muitas vezes, a etapas de um projeto que têm início, meio, fim e voltam a ser realizadas, de forma cíclica.

CIDADANIA: No Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 1º, a cidadania aparece como um dos fundamentos da República Brasileira. Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o termo cidadania representa: “qualidade ou condição de cidadão” ou ainda a “condição de pessoa que, como membro de um Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vida política”. Na prática, o conceito de cidadania encontra-se em permanente mutação. Para alguns, “cidadania” implica em um reconhecimento dos direitos individuais de cada cidadão, para outros, significa um grupo de maiores responsabilidades sociais e cívicas para com a população. Vale lembrar que cidadania também significa “pertencimento”.

CIDADANIA ATIVA:

1. Pode ser entendida como a participação efetiva na vida política, na sociedade civil organizada e na comunidade, caracterizada pela não violência, pelo respeito mútuo e de acordo com os princípios da democracia e dos direitos humanos universais. Também pode ser percebida como participação ativa dos cidadãos nos âmbitos econômicos, sociais, culturais e políticos da vida.

2. Outra concepção relevante é a que se concebe a partir da ação no espaço público que cria comunidades políticas. Quer dizer, considera o cidadão ativo como um ator político, que, não só discute e debate, senão que participa de uma forma ou de outra no curso dos processos sociopolíticos.

COMPETÊNCIA: Refere-se à faculdade para apreciar e resolver situações complexas, demonstrando aptidão, idoneidade e as habilidades necessárias para a superação ou enfrentamento de problemas.

CONFLITO: Refere-se a um estado de tensão produzida pela presença simultânea de motivos contraditórios, gerando a competição consciente entre indivíduos ou grupos que visam o enfrentamento, a sujeição ou destruição do rival.

CONSOLIDAÇÃO: Atividade relacionada à fase final do projeto, consiste em publicizar e explorar resultados e assegurar o reconhecimento pelo valor do projeto, agradecer aos parceiros e celebrar.

CONTEXTO: Meio social e geográfico onde ocorre o projeto. O contexto é um dos parâmetros fundamentais na fase de concepção do projeto.

CRIANÇA: De acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

CULTURA: A cultura diz respeito às formas de viver e de agir. Trata-se de uma programação contínua do espírito que começa desde o nascimento. A cultura inclui as normas, os valores, os costumes e a língua. Evolui e enriquece-se permanentemente, enquanto o jovem expande o seu ambiente.

· D

DEMOCRACIA: A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo = povo e kracia = governo). Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo. Segundo a Wikipédia, democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. De acordo com o Dicionário Político (Ágora Net), uma das primeiras definições de democracia de que se têm notícia foi feita por Aristóteles, ao estabelecer as três possíveis formas de governo. Democracia seria o governo de todos os cidadãos, ou seja, de todos aqueles que têm direitos, em contrapartida à monarquia, que é o governo de um só, e à oligarquia, quando apenas alguns cidadãos estão no governo.

DESENVOLVIMENTO HUMANO: Refere-se não somente aos incrementos de recursos de uma nação ou família, mas também, e igualmente importante, aos desenvolvimentos em educação e saúde e demais áreas necessárias para garantir o bem estar dos cidadãos.

DESENVOLVIMENTO JUVENIL: Legislação ou políticas orientadas a aspectos jurídicos ou sociais do desenvolvimento dos jovens tais como educação, desenvolvimento de competências e participação sócio-política.

DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO: Umas das tarefas essenciais a ser executada por um dos Agentes de Informação e Comunicação, o divulgador. Ele é responsável pela divulgação das informações e tem como referência o Portal Infojovem.

DIREITOS HUMANOS: De acordo com a Wikipédia, “os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a idéia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.” Essa definição é baseada no que diz a Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas em seu artigo 1º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.


· E

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: É uma forma de ensino que permite a auto-aprendizagem e que não obriga as pessoas envolvidas no processo formativo estarem frente a frente. A aprendizagem se dá a partir de recursos didáticos sistematicamente organizados e de relacionamentos através de um ou vários meios de comunicação como internet, rádio, televisão, correspondência. A educação à distância pode ser realizada tanto para processos formais, quanto para não-formais de educação, ou seja, para a conclusão do ensino fundamental ou médio, pós-graduação, estudo de idiomas, cursos profissionalizantes, entre outros. Através deste tipo de formação, pode-se conceder diplomas ou certificados.

É uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

EDUCAÇÃO DE PARES: É uma abordagem pela qual uma minoria de pares representativos de um grupo ou população intencionalmente tenta informar e influenciar a maioria (Europeer, 1998). Daí se considerar de forma simples que a educação pelos pares é a “comunicação par a par”. Portanto, o conceito “Peer Education” significa que aqueles que pertencem ao mesmo grupo ou estatuto social, educam-se mutuamente (Europeer, 1998). A educação de pares se faz a partir do momento em que você educa seu/sua similar, ou seja, adolescentes e jovens educando adolescentes e jovens e abordando várias temáticas. (Loran Santos – Rede Sou de Atitude).

EDUCAÇÃO FORMAL: Educação oferecida pelos sistemas formais de ensino em escolas, faculdades, universidades e outras instituições, que geralmente se constitui numa “escada” contínua de ensino em tempo integral para crianças e jovens, tendo início, em geral, na idade de cinco, seis ou sete anos e continuando até os 20 ou 25. Nos níveis superiores dessa escala, os programas podem ser constituídos de alternância de ensino e trabalho. (cf.CIE 1997, UNESCO) 3. Tipo de educação ministrada numa seqüência regular de períodos letivos, com progressão hierárquica estabelecida de um nível a outro, compreendendo desde o nível pré-escolar até o nível superior universitário e orientado até a obtenção de certificados, graus acadêmicos ou títulos profissionais, reconhecidos oficialmente. 4. Educação oferecida em instituições educacionais formais, públicas ou privadas que normalmente se constitui em uma progressão de educação a tempo completo e corresponde às diferentes etapas em que se encontra estruturado o processo educativo, que asseguram sua unidade e facilitam a continuidade do mesmo. Sua finalidade é a aquisição de conhecimentos gerais e o desenvolvimento das capacidades mentais básicas. (cf. DB- Mercosul). 5. Educação sistemática, em geral proporcionada em escolas ou outras instituições, dentro do sistema educacional. É estruturada em séries, progressivamente mais complexas ou especializadas. (DUARTE,S.G. DBE, 1986) 6. Programa sistemático e planejado, que ocorre durante um período contínuo e predeterminado de tempo e segue normas e diretrizes determinadas pelo governo federal. É oferecida por escolas regulares, centros de formação técnica e tecnológicas e sistemas nacionais de aprendizagem. Resulta em formação escolar e profissional. (Fontes em educação, O que é…? COMPED, 2001) 7. Sistema formal de ensino constituído pelo ensino regular oferecido por instituições públicas e privadas, nos diferentes níveis da educação brasileira: educação básica e educação superior. (cf. UFMG, 2003)”.

EDUCAÇÃO INFORMAL: De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), conceitua-se educação informal como: “1. Processo de aprendizagem contínuo e incidental que se realiza fora do esquema formal e não-formal de ensino. 2. Tipo de educação que recebe cada indivíduo durante toda sua vida ao adotar atitudes, aceitar valores e adquirir conhecimentos e habilidades da vida diária e das influências do meio que o rodeia, como a família, a vizinhança, o trabalho, os esportes, a biblioteca, os jornais, a rua, o rádio, etc. 3. Processo educativo assistemático que ocorre em meio à família, ao ambiente de trabalho, a partir da mídia, em espaços de lazer, entre outros, e resulta no desenvolvimento de conhecimentos e valores. (Fontes em educação, O que é…? COMPED, 2001) 4. Educação informal abrange todas as possibilidades educativas, no decurso da vida do indivíduo, construindo um processo permanente e não organizado… (Caro, Sueli M. Pessanho. Educador social: proposta… Tese. PUCCAMP, Campinas, 2003; pg. 26)”.

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: Processos educacionais organizados fora da lógica do sistema regular de ensino, ou seja, não segue um currículo pré-definido baseado nas normas e diretrizes do governo federal. Ao contrário, o conteúdo é definido a partir da vontade e das necessidades das pessoas envolvidas. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), conceitua-se educação não formal como: “1. Atividades ou programas organizados fora do sistema regular de ensino, com objetivos educacionais bem definidos. 2. Qualquer atividade educacional organizada e estruturada que não corresponda exatamente à definição de “”educação formal””. 3. Processos de formação que acontecem fora do sistema de ensino (das escolas às universidades). 5. Tipo de educação ministrada sem se ater a uma seqüência gradual, não leva a graus nem títulos e se realiza fora do sistema de Educação Formal e em forma complementar. 6. Programa sistemático e planejado que ocorre durante um período contínuo e predeterminado de tempo. Notas: 1. A educação não-formal pode ocorrer dentro de instituições educacionais, ou fora delas, e pode atender a pessoas de todas as idades. 2. Dependendo dos contextos nacionais, pode compreender programas educacionais que ofereçam alfabetização de adultos, educação básica para crianças fora da escola, competências para a vida ¿life ¿ skills¿, competências para o trabalho e cultura em geral. 3. Os programas de educação não-formal não precisam necessariamente seguir o sistema de “”escada””, podem ter duração variável, e podem,ou não, conceder certificados da aprendizagem obtida. (cf. CINE 1997, UNESCO) 4. Por ser mais flexível, não segue necessariamente todas as normas e diretrizes estabelecidas pelo governo federal. É geralmente oferecida por instituições sociais governamentais e não-governamentais e resulta em formação para valores, para o trabalho e para a cidadania. (Fontes em educação. Comped, 2001)”.

EDUCAÇÃO SEXUAL: A educação sexual inclui todo o processo pelo qual aprendemos sobre a sexualidade ao longo da vida, “seja através da família, da religião, da comunidade, dos livros ou da mídia”. Também é entendida como o processo pedagógico dentro das escolas com o objetivo de fornecer informações sobre sexualidade e abrir um espaço para reflexão, questionamentos e quebra de tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos e comportamentos sexuais. A educação sexual aborda questões como: saúde reprodutiva, afetividade, imagem do corpo, auto-estima e relações de gênero.

EDUCAÇÃO VIRTUAL: A educação virtual pode ser considerada uma modalidade de educação à distância. Sua utilização foi intensificada a partir da década de 1990 com a ampliação e popularização do uso da informática e da internet. Para muitos significa uma evolução nas práticas da educação à distância uma vez que tem uma enorme capacidade dinamizadora do processo de ensino e aprendizagem. Além de permitir o acesso a diferentes meios de apoio fundamentais para a educação à distância, como material didático, por exemplo, ela possibilita uma nova estrutura de comunicação com a utilização de redes de intercâmbio que antes eram inviáveis.

EMPODERAMENTO: Processo de ação-social que promove a participação das pessoas, organizações e comunidades para desenvolver metas de aumento do controle individual e comunitário, eficácia política, melhoria da qualidade da vida em comunidade e justiça social (Wallerstein).

ESTEREÓTIPOS: Os estereótipos são a última expressão da categorização. São os julgamentos que fazemos sobre os outros, sem fundamento nem reflexão.

ESTILO DE VIDA: “Utiliza-se para designar a maneira geral de viver, baseada na interação entre as condições de vida, no seu sentido mais completo e as pautas individuais de conduta, determinadas por fatores sócio-culturais e características pessoais” (Nutbeam).

ETNOCENTRISMO: O etnocentrismo consiste em julgar a sua própria cultura superior e em denegrir a dos outros. É um traço comum às relações entre minorias e maiorias. Para os jovens minoritários, o etnocentrismo pode estar na base de conflitos interpessoais.

· F

FACILITAÇÃO: Facilitar, na sua definição genérica significa: “tornar ou fazer fácil ou exeqüível”; “prontificar-se, prestar-se, dispor-se” ou ainda “pôr à disposição, facultar”. Portanto, de forma simples, pode-se dizer que a facilitação é o ato de facilitar uma ação, seja uma reunião, um projeto, uma atividade. (Peter Pfeiffer).

FEEDBACK: Pode ser entendido como “o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos.” (Atender) Pode-se dizer também que Feedback é “o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente”. (Mascarenhas (2007). De acordo com o Dicionário Michaelis, Feedback é “1 regeneração, realimentação. 2 resposta. 3 retro informação: comentários e informações sobre algo que já foi feito com o objetivo de avaliação.

FERRAMENTAS ESPECÍFICAS DE INFORMAÇÃO: São recursos utilizados por comunicadores e pessoas ligadas a mídia e informação que para disponibilizar ou veicular informação, esta idéia se funde as TICs e as ferramentas tradicionais de informação.

· G

GERAÇÃO DE INFORMAÇÃO: Compreende a primeira etapa da metodologia de criação de um sistema de informação juvenil.

GESTÃO: De acordo com o Dicionário Michaelis, Gestão é “1 Ato de gerir. 2 Administração, direção.” Pode-se dizer também que Gestão é o conjunto de ações e procedimentos desenvolvidos para administrar algo.

GESTÃO DE CONFLITOS: A oposição que surge quando existe um desacordo dentro ou entre indivíduos, equipes, departamentos ou organizações.

GESTÃO DO TEMPO: Método segundo o qual os gestores são responsáveis pela organização do seu próprio tempo. Os métodos tradicionais ensinam a fazer um maior número de tarefas em menos tempo, melhorando assim a eficiência. No entanto, os maiores desafios são problemas de eficácia, ou seja, conseguir satisfazer objetivos prioritários e de ordem qualitativa. Para gerir o tempo deve-se usar uma matriz com duas dimensões: o urgente e o importante e todas as atividades deverão ser classificadas segundo estas duas variáveis.

GESTÃO POR OBJETIVOS: Consiste num sistema de gestão desenvolvido por Peter Drucker nos anos 50, designado normalmente por MBO (management by objectives). Os objetivos finais do trabalho devem ser claramente definidos por empregados e chefias. Além disso, também são analisadas as melhores alternativas para alcançar os objetivos pré-estabelecidos, bem como o tempo e esforço necessários à sua concretização

· I

IDENTIDADE: A identidade é um processo psicológico e cultural. Diz respeito ao indivíduo e às percepções pessoais do seu meio em que vive. A percepção da sua própria consciência de existir enquanto pessoa em relação aos outros, como a família e o grupo, através de redes sociais que constituem. Para as minorias, a sua identidade é uma reação ao modo como são percebidos pela maioria. A identidade é um processo funcional, conseqüentemente garante a continuidade e desenvolve-se.

IMPLEMENTAÇÃO: Esta é a parte da “realização” do projeto, que envolve todos os aspectos práticos: arranjos materiais e técnicos, organização dos recursos financeiros e humanos, preparação das pessoas que conduzirão o projeto, assegurar a existência das condições materiais necessárias à realização correta das atividades, etc.

INFORMAÇÃO: De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, informação é “1. ato ou efeito de informar ou informar-se. 2. conjunto de conhecimentos sobre alguém ou alguma coisa. 3. fato ou acontecimento que é levado ao conhecimento de alguém ou de um público através de palavras, sons ou imagens.” Segundo a Wikipédia informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.

INFORMAÇÃO JUVENIL: Pode ser considerada como um serviço público necessário que respeita e promove a democracia, os direitos humanos e as liberdades fundamentais e tem como obrigação a garantia dos direitos da juventude por meio de oferta de informações completas, objetivas, compreensíveis e confiáveis e, ao mesmo tempo, oferece um espaço para criatividade e a participação dos jovens em todos seus âmbitos.

INTOLERÂNCIA: A intolerância é a falta de respeito face à diferença, mas também a práticas e crenças diferentes. Em caso de intolerância grave, os indivíduos minoritários não são tratados de maneira igual por motivos associados à sua crença religiosa, às suas preferências sexuais, às suas origens étnicas ou à sua cultura. Esta atitude constitui a base do racismo, da xenofobia, da intolerância e da discriminação.

· J

JOVEM: Pessoa entre 15 e 29 anos de idade (Decreto da SNJ). Para os fins de participação e direitos sociais dos que trata a Lei da Juventude, entende-se por jovem a pessoa entre 14 e 26 anos de idade. Esta definição não substitui os limites de idade estabelecidos em outras leis para adolescentes e jovens nas quais se estabelecem garantias penais, sistemas de proteção, responsabilidades civis e direitos cidadãos.

JUVENTUDE: Segundo o Dicionário Michaelis, Juventude é “1. Período da vida entre a infância e a idade adulta; adolescência. 2. A gente moça, mocidade.” De acordo com Carlos Aurino B. Guedes, em seu livro “Ao jovem do novo milênio”, Juventude “é o instante, é o período que todo o nosso sistema, seja físico, mental e social está receptivo a tudo de construtivo que possamos realizar.” O Banco Mundial define Juventude como “período da vida de uma pessoa entre a infância e a fase adulta. Em geral, o termo “Juventude” se refere a aquelas pessoas que têm entre 15 e 25 anos.”

· L

LEGISLAÇÃO: Conjunto de leis e regulamentos promulgados por uma instância legislativa nacional.

LIBERDADES FUNDAMENTAIS: O direito a liberdades fundamentais, diz respeito a condição de garantias básicas dos direitos humanos garantidos previstos na Constituição Brasileira a todos os cidadãos, bem como na Declaração Universal de Direitos Humanos (1949).

LIDERANÇA: Espírito de chefia; forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos (Dic. Aurélio). Função, posição, caráter de líder; espírito de chefia; autoridade, ascendência (Dic. Houaiss).

· M

MEDIAÇÃO: A mediação envolve a utilização de uma terceira parte que ajuda no estabelecimento de acordos e facilita o processo de resolução de conflito.

META: O objetivo final do projeto. As metas são definidas de acordo com a análise das necessidades ou a identificação de um conjunto de problemas num ambiente particular.

MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS: Este conceito compreende que recursos são todos aqueles necessários para o desenvolvimento de uma organização e, assim, abarcam recursos financeiros, materiais e técnicos: as pessoas, as organizações e as relações. Compreende também que a mobilização é a ação de educar e de engajar política e economicamente a sociedade na causa e na atuação das organizações da sociedade civil, formando assim uma base social de apoio a estas organizações.

MONITORAMENTO: Este processo ocorre durante o ciclo de vida do projeto e tem como objetivo verificar se o plano de ação ainda reflete a realidade e se as atividades planejadas, os objetivos e as metas são ainda consistentes com as necessidades, o contexto, o público-alvo e os recursos disponíveis, com o intuito de modificar o que for preciso, quando for preciso.

MUNDO JUVENIL: Entende-se por mundo juvenil os modos de sentir, pensar e atuar da juventude, que se expressa por meio de idéias, valores, atitudes e de seu próprio dinamismo interno.

· N

NEGOCIAÇÃO: A negociação é um processo que permite que todas as partes definam a situação onde se encontram e construam soluções baseadas numa análise aberta das necessidades envolvidas. No entanto, a negociação está também aberta à manipulação, dependendo, sobretudo, das estratégias empregadas pelas pessoas envolvidas.

· O

OBJETIVO: Meta ou metas de um projeto em forma operacional. Os projetos têm sempre vários objetivos que devem ser práticos, mensuráveis, limitados no tempo, realistas e flexíveis. Pode-se distinguir entre:

• objetivos sociais / gerais, que conduzem a alterações sociais;

• objetivos educativos, compostos por um elemento didático e referindo-se a alterações nas pessoas;

• objetivos práticos mensuráveis, que são como atividades intermediárias a empreender.

Por sua vez, os objetivos são transformados em atividades.

ONG: Sigla de Organização Não-Governamental. Segundo o Banco Mundial, ONGs são “Organizações privadas sem fins de lucro que não estão associadas com nenhum organismo ou instituição governamental.” A Wikipédia define ONG como sendo “associações do terceiro setor, da sociedade civil, que se declaram com finalidades públicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para modificar determinados aspectos da sociedade.”

ONU: A Organização das Nações Unidas é uma instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial para manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos.

ORGANIZAÇÃO IBERO-AMERICANA DE JUVENTUDE: A Organização Ibero-Americana de Juventude é um organismo internacional de caráter governamental, criado para promover o diálogo, os concertos e a cooperação em matéria de juventude entre os países ibero-americanos.

· P

PARCEIROS: Pessoas ou instituições que colaboram no projeto. Podem oferecer apoio financeiro, material, técnico ou político.

• Membros do projeto: todos os que estão envolvidos na condução do projeto.

• Mensageiro do projeto: pessoa(s) ou organização que inicia o projeto.

• Responsável pelo projeto: pessoa(s) responsável(eis) pela gestão dos recursos materiais e humanos envolvidos no projeto.

• Patrocinadores do projeto: indivíduos, instituições ou empresas que financiam o projeto.

PARTICIPAÇÃO: A palavra “participação” tem origem no termo participáre, que significa em latim “tomar parte de”, “ter algo em comum”, “participar”, ou ainda “ter parte em”. Outras definições comumente utilizadas são: “Envolver-se em”, “Contribuir para transformar algo”, “Fazer parte de algo”, “Tomar partido de algo”, “ação ou efeito de participar”. Para o dicionário Houaiss da língua portuguesa, o verbo participar significa: “tomar parte em…, compartilhar (Ex.: p. das manifestações pela paz)” ou ainda “associar-se pelo sentimento ou pensamento (da dor, da alegria, do luto etc.)”.

PARTICIPAÇÃO ATIVA: Ocorre quando a participação acima descrita é exercida pelo agente social, conduzindo ao alcance de determinado objetivo.

PARTICIPAÇÃO CIDADÃ: Recentemente, alguns fatores como o reconhecimento da sociedade civil organizada por parte dos governos e a conseqüente elevação da participação da população nos programas governamentais, somados a ampliação e diversificação dos temas de discussão na arena pública, têm determinado um novo padrão de governança. Este padrão termina por oferecer um novo espaço onde o conceito de participação pode ser ampliado até o conceito de cidadania, ou seja, a participação cidadã. A participação seja ela – política, econômica, social ou cultural – deve entender-se como um exercício de cidadania, garantida em direitos.

PLANO DE AÇÃO: Plano de várias atividades que constituem o projeto, incluindo a indicação precisa do que são essas atividades, a sua localização espacial e temporal, os responsáveis e os recursos envolvidos. Este tipo de plano deve ser modificado de forma a considerar a situação no terreno e as avaliações intermediárias.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Orientação a longo prazo e definição de políticas, atividades e desenvolvimento de uma organização, programa ou projeto. Implica uma capacidade para prever e preparar uma mudança estrutural ou adaptações para um período relativamente grande de tempo. O planejamento estratégico afeta normalmente, ou leva em conta, as mudanças estruturais e infra-estruturais, podendo até desencadeá-las.

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: Refere-se ao planejamento das atividades operacionais. É aquele que coloca em prática os planos táticos dentro de cada setor da empresa, de um programa ou projeto. Geralmente

ocorre a curto prazo, e é efetuado por todos que efetivamente estão dentro da realidade da execução, do seu dia-a-dia, de seus problemas e soluções. Aqui é onde se sabe o que se tem realmente de recursos para que se possa planejar através dos níveis mais acima. Interage com o tático, passando as informações e este, passa as informações e recursos disponíveis para o nível estratégico.

PLANEJAMENTO TÁTICO: Refere-se essencialmente às várias fases e processos realizados para alcançar os objetivos do planejamento estratégico ou, de uma forma geral, à tranqüila navegação da organização num curto espaço de tempo, sobretudo com a adaptação ou a reação a alterações ou progressos imprevistos.

PODER: O poder é a capacidade de controlar e de decidir sobre a participação dos outros na sociedade em que vivem. a partir de Marx e Lênin, e da teoria da luta de classes, chama de poder “a capacidade de uma classe social de realizar os seus interesses objetivos específicos”. Max Weber conceituou poder como sendo “a probabilidade de um certo comando com um conteúdo específico ser obedecido por um grupo determinado”. A concepção weberiana de poder parte da visão de uma sociedade-sujeito, resultado dos comportamentos normativos dos agentes sociais. Do conceito de Weber sobre o poder emergem as concepções de “probabilidade” e de “comando específico”.

PODER PUBLICO: É o conjunto de órgãos investidos de autoridade para realizar os fins do Estado, constituído de Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. (Biblioteca Virtual da Saúde).

POLÍTICA: Em termos gerais, guia ou declaração de fins e ideais estabelecidos para alcançar objetivos.

POLÍTICA DE CONDIÇÃO JUVENIL: São as políticas e programas que promovem uma concepção na qual as políticas de juventude devem se ocupar estritamente daquilo que seja próprio da condição juvenil. Considerado o jovem no presente como cidadão, e não como um adulto em formação. Assim, as políticas de juventude só buscariam as intervenções com políticas pensadas exclusivamente para os jovens – hoje. Desta maneira, são assumidos, como elementos centrais da política de condição juvenil à experimentação, a criatividade, a mobilidade e a informação assim como a participação dos jovens é valorizada como motor de mudança e inovação.

POLÍTICA DE INFORMAÇÃO JUVENIL: Refere-se aos mecanismos de promoção de serviços de informação juvenil adequados, que possam garantir os direitos dos jovens à informação. Esta política deve garantir os serviços de informação geral e específico que atendam às necessidades dos jovens e que sejam fundamentados em evidências. Este tipo de política pública deveria estimular a participação cidadã dos jovens na transformação da sociedade.

POLÍTICA DE EMANCIPAÇÃO: São consideradas políticas de emancipação aquelas cujo objetivo é prover as condições necessárias para que o jovem construa sua emancipação (independência), e possa cumprir com autonomia o seu papel na sociedade e consiga obter sua condição de adulto. Mediante a passagem de transições ou de trajetórias da vida do jovem.

POLÍTICA EXPLÍCITA: Declaração ou documento emitido por um governo ou uma instituição.

POLÍTICA IMPLÍCITA: Leis, regulamentos ou outras deliberações que não são emitidas com o objetivo de influir em uma situação específica dada, mas que têm o efeito de assim fazê-lo.

POLÍTICA PÚBLICA: É a que cria as diferentes opções para a vida em comunidade, por conseguinte as possibilidades para que a gente possa desfrutar de uma boa qualidade de vida (Restrepo).

POLITICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE: Compreende o conjunto de princípios, estratégias, programas e projetos que contribuem à promoção social, econômica, cultural e política da juventude. A política se formula de maneira concertada entre o poder público, as organizações e os movimentos da sociedade civil que trabalham em benefício da juventude e das organizações de jovens.

POLÍTICA PÚBLICA SOCIAL: É a que garante uma ação estatal integral e articulada para enfrentar os problemas sociais de uma determinada população, privilegiando a eqüidade sobre interesses particulares excludentes (Fórum Nacional pela Colômbia).

PRECONCEITOS: Os preconceitos baseiam-se em dados insuficientes em relação aos outros. Temos tendência a ter preconceitos face aos outros, simplesmente porque não os conhecemos e não fazemos nenhum esforço para conhecê-los. Os preconceitos são baseados em experiências vividas por outros ou em informações veiculadas pelos jornais.

PREVENÇÃO INTEGRAL: A prevenção integral reconhece a atenção da problemática socialmente relevante que afeta a juventude; por tal razão, enfoca-se o desenvolvimento de metodologias inter-setoriais que permitam desenhar e consolidar programas preventivos, que evitem que os jovens se vejam envolvidos em fenômenos de consumo de substâncias psicoativas, delinqüência, prostituição, conflito armado e indigência.

Compreende, além disso, a adoção de medidas para a re-socialização de jovens já incorporados em ditos fenômenos.

PROMOÇÃO DA SAÚDE: A soma das ações da população, os serviços de saúde, as autoridades sanitárias e outros setores sociais e produtivos, encaminhados ao desenvolvimento de melhores condições de saúde individual e coletiva (OPS/OMS).

PROMOÇÃO JUVENIL: É uma estratégia que se orienta para oferecer alternativas em diversos campos da vida juvenil, tais como acesso a processos formais e informais de capacitação, consolidação de processos culturais, participação em desenvolvimentos científicos, fomento de pedagogias comunitárias, desenvolvimento de atividades para o uso criativo do tempo livre e, em geral, organização de processos e ações que permitam aos jovens incidir no melhoramento de sua qualidade de vida.

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RECURSOS: Todos os meios disponíveis e necessários para finalizar o projeto (equipamento, financeiros, humanos, etc.).

REDES JUVENIS: São as formas e mecanismos de relações que, em torno de objetivos comuns ou vinculativos, estabelecem os jovens, de maneira individual e/ou associados em organizações livremente associadas, para alcançar efetiva participação e garantir a combinação com o Estado e as instituições que trabalham em benefício da juventude. As redes juvenis constituem também um meio para o exercício da representação da juventude ante os organismos que assim o determinem.

Exemplo disso é o protagonismo da organização juvenil na estruturação de redes como a Rede Nacional de Jovens pela Paz, as redes municipais e estaduais de representações estudantis, A Rede Nacional de Prevenção ao Consumo de Drogas, A Rede Nacional de Educação Sexual, a Rede Nacional de Movimentos Ecológicos e Ambientais e as redes de organizações juvenis que se constituíram nos Estados e municípios.

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SAÚDE: Estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, e não só a ausência de doença (OMS).

SAÚDE INTEGRAL: Conceito holístico positivo que integra todas as características do “bem-estar humano” e que, além disso, concilia dois aspectos fundamentais: a satisfação das chamadas “necessidades básicas” e o direito a outras “aspirações” que todo ser humano e grupo desejam possuir.

SAÚDE JUVENIL: Legislação ou políticas que especificamente se orientam à garantir a saúde e o bem-estar dos jovens, através de serviços de saúde, informação, promoção, prevenção ou educação.

SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO: Referem-se aos mecanismos públicos e privados de disponibilização de informação para a população geral ou públicos específicos definidos com base em sexo, idade, interesse entre outros. Os Serviços de informação são espaços que buscam garantir o direito à informação objetiva, adequada e fundamentada em evidências.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO JUVENIL: É um sistema cujo elemento principal é a informação. Seu objetivo é armazenar, tratar e fornecer informações referentes à Juventude de tal modo a apoiar as funções ou processos de uma organização.

SISTEMA NACIONAL DE JUVENTUDE (ESTRUTURA): É o conjunto de instituições governamentais e não governamentais, organizações, entidades e pessoas que realizam trabalho com benefício dos jovens.

SISTEMA NACIONAL DE JUVENTUDE (FUNÇÕES): Este sistema procura criar estratégias e mecanismos para a coordenação e a combinação de políticas, planos, programas e projetos dirigidos aos jovens, tanto na ordem nacional como territorial, assim como gerar espaços para compartilhar experiências, emprestar apoio mútuo e impulsionar iniciativas de curto, médio e longo prazos para atender demandas e necessidades juvenis.

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA: Associações que são especialmente conscientes e ardorosas a respeito de seus deveres cívicos. (Rubem César Fernando – ISER).

SOCIEDADE INTER-CULTURAL: Uma sociedade inter-cultural é uma sociedade na qual a diversidade é assumida como um trunfo para o crescimento social, político e econômico. Caracteriza-se por um elevado grau de interação social, de trocas intensivas e pelo respeito mútuo dos valores, das tradições e das normas de cada um.

SOCIEDADE MULTICULTURAL: Uma sociedade multicultural é uma sociedade na qual as culturas diferentes, os grupos nacionais e outros backgrounds partilham o mesmo lugar geográfico, mas não contatos construtivos e realistas. No seio deste tipo de sociedade, a diferença, percebida como uma ameaça é fonte de preconceitos, de racismo e de outras formas de discriminação.

SOLIDARIEDADE JUVENIL: Como propósito da política pública de juventude, a solidariedade juvenil se dirige a incentivar no jovem uma atitude de prestação de serviço na sua comunidade e de busca do bem-estar coletivo, que se expressam em voluntariados juvenis em diversos campos da atividade social.

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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: É um conjunto de recursos tecnológicos que, se estiverem integrados entre si, podem proporcionar a automação e/ou a comunicação de vários tipos de processos existentes nos negócios, no ensino e na pesquisa científica, na área bancária e financeira, etc. Ou seja, são tecnologias usadas para reunir, distribuir e compartilhar informações, como exemplo: sites da Web, equipamentos de informática (hardware e software), telefonia, quiosques de informação e balcões de serviços automatizados. (Alexandre Mendes). De acordo com a Wikipédia, “chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, “Revolução Telemática” ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som).”

TOLERÂNCIA: A tolerância é o respeito, a apreciação e aceitação da diversidade em sentido geral. A tolerância consiste em viver e comportar-se aceitando as outras culturas sem as julgar e dando provas de abertura. No contexto da aprendizagem inter-cultural a tolerância tem um significado totalmente diferente: aqui, ser tolerante não significa ser “inter-culturalmente tolerante”, mas enaltecer e pôr em prática os valores dos direitos humanos e a liberdade dos outros.

TOMADA DE DECISÃO: É o ato em que um gestor ou um grupo faz determinada escolha. Há várias formas de tomadas de decisões, considerando os interesses e a eventual participação:

• Tomada de decisão por maioria: As várias hipóteses são votadas e a escolha acontece por maioria simples para a tomada de decisão.

• Tomada de decisão por consenso (ou coletiva): É baseada num processo para alcançar um entendimento, apoiado pelo grupo como um todo, sobre todas as decisões.

• Tomada de decisão individual: Uma pessoa decide em nome do grupo inteiro.

• Tomada de decisão por subgrupo: As decisões são tomadas em subgrupos por pessoas designadas para fazê-lo.

TRABALHO EM EQUIPE: É o trabalho realizado por um grupo de pessoas, composto habitualmente de representantes de grupos diferentes, bem como de pessoas com perfis diferentes.

TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS: É uma teoria que afirma que os grupos ou indivíduos devem ser persuadidos a realizar a troca de posições ou soluções possíveis para uma análise das suas próprias necessidades.